Yoko chegou ao Santuário no dia 24/03/2025, após uma operação inédita que envolveu várias organizações que se mobilizaram para viabilizar sua transferência.
Yoko era o único remanescente da espécie no Bioparque Ukumari, em Pereira, na Colômbia. Sua história ficou conhecida em julho de 2023, quando seus companheiros, Pancho e Chita, foram baleados e mortos depois de uma fuga na área do zoológico.
O caso de Pancho, Chita e Yoko reforçou toda a discussão necessária sobre a problemática de chimpanzés em exposição em zoológicos, além da importância de relocação de animais silvestres para ambientes de Santuários, livres de visitação do público e manejados em ambientes mais adequados para sua integração e bem-estar.
Em sua infância, Yoko foi capturado na natureza e traficado para a Colômbia, onde viveu por vários anos sob o domínio de um narcotraficante. Neste período ele foi explorado, vivia acorrentado e era forçado a hábitos totalmente contra a sua natureza. Depois foi enviado para um circo na Venezuela, onde continuou a ser explorado até ser resgatado por autoridades na fronteira dos dois países, no início dos anos 2000. Passou então por algumas instituições até chegar ao Bioparque Ukumari, em 2018.
A transferência de Yoko para o Santuário brasileiro representou um marco para a Colômbia, que com isso se tornou um país sem grandes primatas em jaulas, com planos de ratificação de uma lei que proibirá, permanentemente, a entrada de grandes primatas e outros animais exóticos no país.
Viagem da Colômbia ao Brasil – https://www.youtube.com/shorts/eQmCTxqq_Y8?feature=share
Chegada ao Santuário – https://youtube.com/shorts/4fE3laYcIC8
Uma semana no Santuário – https://youtube.com/shorts/7WeLBXakYsE