O zoológico Perlis Snake e Reptile Park, em Petaling Jaya, na Malásia, foi acusado de maltratar e negligenciar os animais aprisionados em seu estabelecimento. As informações são do Free Malaysia Today.
O grupo Amigos dos Animais da Malásia (MFOTA) afirmou que o zoológico provavelmente gastou mais de um milhão de ringgit para embelezar a parte que aloja os répteis, mas os primatas são alimentados apenas com repolho.
A organização descreveu mais tarde que os animais são mantidos em pequenas gaiolas vazias e que eles estão sob condições precárias, correndo grave perigo: “Tudo o que os primatas fazem todos os dias é olhar para fora de suas gaiolas (…) Todos eles parecem extremamente estressados, e estão nesta condição há anos”.
“Durante a nossa visita recentemente ficamos chocados ao descobrir que quase todos os primatas não tinham água potável disponível. Vimos também os macacos sendo alimentados com repolho e nada mais “, disse um representante do grupo. Alguns animais perderam grande quantidade de pelos devido ao estresse, má alimentação ou infecção.
O porta-voz do MFOTA, Hasrul Mohamed criticou o Perbadanan Kemajuan Ekonomi Perlis (PKENP), uma organização estatal, que segundo ele provavelmente gastou mais de um milhão de ringgit para fazer o zoológico mais agradável para os visitantes, mas os animais ainda estão sofrendo todos os dias. “O pior é que o PKENP vai expandir o local e adicionar mais atrações, isso é loucura”, disse Hasrul.
Nota da Redação: Além de terem sua liberdade negada e viverem aprisionados durante toda suas vidas, os animais de zoológicos sofrem de doenças e de distúrbios comportamentais devido ao estresse a que são submetidos. Empreendimentos desse tipo são alvos constates de denúncias de abuso animal, como o Zoo de Copenhague, que assassinou uma girafa e dissecou seu corpo em público e o zoológico da morte da Indonésia, onde um leão foi encontrado morto, enforcado em sua própria jaula. No Brasil, os animais do Parque das Hortênsias e do Zoológico de Araçatuba são vítimas constantes de abusos e negligência.
Fonte: ANDA