A Universidade Stony Brook de New York concordou em libertar os chimpanzés Leo e Hercules, que estavam sob a decisão judicial, na Corte Suprema de Nova York, com possibilidade de ser concedido um Habeas Corpus em benefício de ambos.

A Universidade tem sido muito pressionada pelas organizações de defesa dos animais e pelos próprios integrantes desse centro, para que não ser humilhada diante da Justiça, caso os chimpanzés ganhem a causa impetrada.

Os chimpanzés irão para o Santuário Save the Chimps na Flórida, após anos a fio enjaulados e torturados com experiências biomédicas.

O advogado Steven Wise, Presidente da organização Nonhuman Rights Project, que já impetrou outros Habeas Corpus, falou que iria recorrer da sentença, para conseguir pela primeira vez que um Tribunal de Justiça Norte-Americano reconheça os direitos dos Grandes Primatas e sua Personalidade Jurídica.

A Juiza Barbara Jaffe, que tinha acolhido o pedido de Habeas Corpus e já tinha sido informada da decisão da Universidade, arquivou o processo, sabendo que os chimpanzés seriam libertados sem necessidade da intervenção da Justiça. Ela também reconheceu que no futuro alguns direitos desses seres serão reconhecidos legalmente.

No outro extremo das Américas, em Mendoza, na Argentina, no dia 12 de agosto, um pedido de Habeas Corpus, também aceito em princípio por outra Juíza, Dra. María Alejandra Mauricio, do Terceiro Tribunal de Garantias de Mendoza, poderá ser concedido, o que permitirá que a chimpanzé Cecilia, que se encontra isolada e abandonada no Zoológico daquela cidade argentina, ganhe seu traslado para um Santuário no Brasil.

Dr. Pedro A.Ynterian

Presidente, Projeto GAP Internacional

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