Para todos aqueles que podem ler em inglês, acesse o site: www.lpag.org/memorials/jerom2003.html, para emocionar-se e até chorar pela nova mensagem que Rachel Weiss envia ao mundo em homenagem a Jerom, um Chimpanzé ainda jovem, morto por eutanásia no laboratório Yerkes, de Atlanta, E.U.A., com seu corpo destruído pelo HIV, múltiplas infecções, constantes anestesias e pelo sofrimento de ser torturado dia após dia, sem ver a luz do dia, ver o céu, pisar na terra, subir em árvores e brincar como uma criança. Passou sua vida em uma jaula de concreto e ferro, e seus companheiros – homens e mulheres sem sentimento nem reações – que o usavam como um objeto de pesquisa para desenvolver uma vacina contra a SIDA e que nunca se conseguiu.
Rachel conta que quando Jerom estava à beira da morte, aqueles “cientistas” de Yerkes fizeram outra experiência macabra, deitaram Jerom e Nathan, outro Chimpanzé mais velho, que também era submetido a experiências, juntos, ambos anestesiados e o sangue contaminado de Jerom passou ao sistema sangüíneo de Nathan, que poderia desenvolver resistência às doenças que Jerom tinha. Nathan resistiu àquela barbárie, porém nunca mais saiu de sua jaula de poucos metros quadrados de concreto e ferro. Terminou morrendo ainda jovem, aos 23 anos, de infecção generalizada, anos mais tarde, sem saber o motivo e a finalidade que foi usado por aqueles que até em algum momento de sua vida ele confiava, apesar de suas máscaras e aventais que não permitiam o contato da pele de ambos.
Rachel, em seu comunicado no Site, pede à todos aqueles que cuidam de animais em laboratórios que CONTEM a verdadeira história do que acontece por detrás daquelas paredes, cheias de jaulas e ambientes estéreis; que se não puderem fazer isso com seu nome, que enviem suas histórias anônimas, porém o mundo precisa saber o que se faz em nome de uma falsa ciência, com nossos parentes mais próximos do Reino Animal. Ninguém imagina o que é injetar um vírus letal em um bebê Chimpanzé de poucos meses de idade, e depois monitorar sua agonia e seu sofrimento. Existem seres humanos que hoje, neste mesmo instante, fazem isso em centros de pesquisas médicas e ninguém se importa com isso.
Todos aqueles que tem o privilégio de estar com Chimpanzés, de amá-los, ver seu sofrimento por ficar cativos, porém se alegram quando eles podem juntos conviver, brincar, se amar e que entendem como outros humanos os têm agredido e continuam a fazê-lo. Em nome de Jerom, Nathan e outros mártires que os homens torturam e trucidam, ESTA CARNIFICINA DEVE ACABAR!