Com muita tristeza nos deparamos com mais uma notícia de mortes de chimpanzés pós fuga de zoológico. Dessa vez aconteceu na Suécia, no Furuviksparken zoo, a cerca de 160 km de Estocolmo. Segundo as notícias divulgadas, ontem, dia 14/12, 5 dos 7 chimpanzés que viviam no zoo escaparam e ficaram soltos por horas. No final, 3 foram mortos a tiros, um ficou ferido e um quinto teria voltado para o recinto voluntariamente.
De acordo com o zoológico, a decisão de atirar foi pela segurança das pessoas. Ainda segundo eles, tranquilizantes neste caso não resolveriam a situação. Justificativas e investigações sobre o motivo da fuga a parte, fato é que episódios como estes são recorrentes. E só reforçam o fato de que chimpanzés, ou qualquer outro animal selvagem, mantidos em cativeiro e expostos à visitação é uma fórmula antiquada, que precisa urgentemente ser repensada.
Suécia: Três chimpanzés escapam de jaula em zoológico e acabam mortos
Três chimpanzés escaparam de seus cativeiros em zoológico na Suécia e acabaram abatidos e mortos após horas livres. Um quarto ficou ferido e um quinto voltou a jaula por conta própria.
A decisão de abater os animais foi do próprio zoológico, segundo contou o porta-voz da polícia Daniel Wikdahl à televisão sueca:
— Eles são animais muito fortes e absolutamente não domesticados — disse à emissora pública SVT.
Jornalistas que chegaram ao zoológico para cobrir a fuga dos animais foram avisados pelos policiais para deixarem o local. Moradores da região receberam alertas para fecharem suas janelas e trancarem as portas:
— Os chimpanzés são animais fortes e com classificação de alto risco. — disse Annika Troselius, porta-voz do zoológico de Furuvik
Ainda de acordo com Annika, a decisão de matar os chimpanzés veio após o zoológico constatar que não tinha anestésicos suficientes para colocar os animais para dormir:
— Tínhamos veterinários no local, mas eles avaliaram que não tínhamos anestésico suficiente. Por isso chamamos os atiradores. Toda essa situação é trágica em todos os sentidos possíveis. Assumimos total responsabilidade —, disse Troselius à TV4.