Tanto em nosso livro ?Nossos Irmãos Esquecidos? como em inúmeros trabalhos de vários centros de pesquisa nos Estados Unidos e Japão, se têm provado e relatado testes feitos com chimpanzés e grandes primatas em geral, em que eles demonstram sua inteligência e os laços afetivos de usas vidas.
Dias atrás, tivemos duas experiências interessantes para relatar:
1°) Nós estávamos na cabina da Kombi com Guga, regressando da mata e tocou o nosso celular, atendemos e era o Dr. Miguel Vaudano, Coordenador adjunto do Projeto GAP, que nos chamou como é habitual, para saber os acontecimentos do Santuário. Aí aproveitei para passar o celular para Guga e pedi ao Miguel que falasse algo com ele. Miguel falou com Guga algumas frases que ele escutou com atenção. Quando Miguel terminou, mandou para ele um beijo pelo telefone. Miguel conhece Guga desde seus primeiros meses de vida e o visita uma vez por mês aproximadamente. Quando Guga se encontra com ele além de abraçá-lo e beijá-lo, demonstra sua alegria, com seus clássicos Uh! Uh! …
2°) Meu filho Lucas estava brincando com Emílio de 4 anos de idade e lhe mostrou um jogo de dominó, feito com cartões de madeira, com gravações de diversos animais. Os bebês chimpanzés conhecem bem as vacas e os touros, que vêem a distância e alguns muito de perto, já que entram no Santuário por acidente, de propriedades vizinhas. Lucas colocou várias figuras na frente dele e lhe perguntou qual era o ?MUU …? ( a forma que nós chamamos ao gado frente aos chimpanzés), e Emílio de imediato sinalizou a figura da vaca. Repetimos várias vezes a experiência e ele imediatamente identificava o ?MUU …? com a vaca.