A girafa mãe, de nome Zola, do Zoológico de Belo Horizonte, o qual tem sido destaque nos noticiários trágicos, apareceu morta no domingo passado (18) de forma prematura.
Como sempre, a primeira notícia é que não existia explicação, já que a girafa de 17 anos estava saudável. Mais tarde começaram as diversas versões: um edema pulmonar agudo, uma parada cardíaca, etc. Como a pedra que um chimpanzé jogou contra um pai e seu bebê nos braços, que deram como explicação estapafúrdia que era a luta de poder entre chimpanzés pai e filho, agora será achada outra explicação para tirar a responsabilidade dos que administram e dirigem o Zoológico, e do Prefeito que o sustenta.
Investiguem a parte psíquica e talvez encontrem a resposta. Um Zoológico que não se importa com o nível de estresse dos seus animais, permitindo que uma Maratona Internacional cruze suas dependências, qualquer consequência se pode esperar sobre o estado emocional dos animais que lá vivem naquele campo de concentração, como o qualifica o Movimento Mineiro pelos Direitos Animais.
Até quando vamos assistir a morte de seres inocentes explorados para divertimento do público? A sociedade mineira tem a palavra.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional