Veja a matéria que reproduzimos a seguir sobre testes realizados por cientistas para provar o que está mais do que comprovado: a inteligência inata dos chimpanzés, comparada até com crianças humanas, as quais eles superam:
11 / 06 / 2011 Chimpanzés alcançam comida cuspindo água em recipiente (Ambiente Brasil)
Cientistas alemães fizeram uma experiência que revelou que os chimpanzés são capazes de ter um raciocínio elaborado. Um amendoim foi colocado dentro de um tubo estreito, e por isso eles não conseguiam usar suas mãos para pegar o alimento. Famintos, os chimpanzés passaram a encher com água o tubo, para que o amendoim boiasse até o seu alcance. Um dos macacos, que estava faminto, chegou a encher o tubo de urina para pegar o amendoim.
Um teste semelhante foi feito também com gorilas, mas eles não conseguiram bolar a mesma solução encontrada pelos chimpanzés. O teste foi feito com chimpanzés na ilha de Ngamba, em Uganda, e no zoológico de Leipzig, na Alemanha. Dos 43 chimpanzés, sete conseguiram pegar o amendoim. Outros sete não conseguiram, mas perceberam que poderiam usar água para fazer o alimento boiar.
O pesquisador Daniel Hanus, que conduziu o experimento, disse que os chimpanzés conseguiram alcançar o alimento graças à inteligência dos animais. “Não foi por tentativa e erro. Eles não estavam simplesmente cuspindo água pela jaula até molharem o tubo por acidente”, diz Hanus. “Em vez disso, eles estavam se debruçando sob o problema, tentando encontrar uma solução – primeiro tentando usar seus dedos ou quebrando o tubo.”
Uma experiência semelhante foi feita com crianças de quatro anos de idade, que receberam recipientes para transportar a água. Segundo os cientistas, apenas duas em 24 crianças conseguiu solucionar o problema.Crianças mais velhas conseguiram resultados melhores. Dez crianças de seis anos conseguiram alcançar o amendoim usando o método; entre as de oito anos, 14 completaram a tarefa. (Fonte: Portal Terra)”
Nós convivemos com os chimpanzés muitas horas por dia e somos testemunhas de sua inteligência, esperteza, curiosidade e desejo de aprender e evoluir. Os cientistas que ainda tentam provar isto – e repetimos que está mais do que provado – deveriam investir seu tempo para solicitar de seus colegas e das sociedades de cada país que reconheçam nestes seres – humilhados, explorados e abusados – um elo profundo conosco e a necessidade de respeitá-los, dar-lhes condições de vida decente em cativeiro e na mata, e deixar de exibí-los como troféus em zoológicos sem sentido.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional