Patty, chimpanzé de 17 anos, foi a primeira paciente da Clínica Móvel do Santuário Save the Chimps, que começou a operar dias atrás e demorou um ano e meio para ser construída, graças a doação de 100 mil dólares de um doador anônimo.
Esta Clínica Móvel – acondicionada em um micro-ônibus ou trailer de passeio – que vai aos diferentes recintos/ ilhas do Santuário para evitar a retirada dos chimpanzés de lá, era o sonho da fundadora deste Santuário, a Dra. Carole Noon, que faleceu recentemente e não conseguiu ver o seu sonho realizado em vida.
Segundo Carole, os chimpanzés de cada comunidade ficavam estressados quando eram retirados dos seus recintos para serem tratados em outro prédio do Santuário. Levando a Clínica a eles, o estresse diminuía notavelmente e seus companheiros entendiam que estavam sendo curados de alguma coisa que padeciam.
Patty foi sedada cedo a fim de ter examinadas as erupções em seu corpo, resultado de uma doença crônica que ela padece desde os 7 anos de idade, de origem desconhecida e que causa, às vezes, infecções em seu corpo. Enquanto era examinada, seu companheiro Thoto a observava tranqüilamente de um posto de observação no recinto.
Os últimos 89 chimpanzés que devem vir do extinto “laboratório de torturas” da Fundação Coulston, em Alamogordo, Novo México, devem chegar à Flórida no período de um ano. O próximo grupo de 10 deve chegar no fim deste mês.
Cada migração de 10 chimpanzés custa 25.000 dólares, que são arrecadados dólar a dólar na sociedade norte-americana.
Dr. Pedro A Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional