O GAP na África: um projeto sustentável
postado em 04 ago 2010

EVITE O DESMATAMENTO

Um projeto financiado pela Fundação Naturaleza e Homem e pelo Projeto GAP da Espanha é desenvolvido no Parque Nacional Taï, Costa do Marfim, uma das zonas mais castigadas pelo desmatamento e a destruição do habitat de centenas de espécies, inclusive chimpanzés.

A melhor forma de evitar que os habitantes dos povoados que circundam o Parque continuem desmatando-o, para abastecer-se de lenha para carvão, é dar-lhes uma alternativa que lhes permita acesso a energia do fogo por outros meios.

O projeto está financiando as primeiras máquinas de bloquetes, que prensam lixo e material reciclável, que depois servem como combustível e substituem a madeira da floresta. Seis máquinas serão instaladas em três povoados diferentes e cada máquina gera 500 bloquetes por dia. Com cada bloquete pode-se gerar fogo suficiente para preparar a comida de uma família por dia.

O diretor do Projeto GAP da Espanha, Pedro Pozas Terrados, declarou no anúncio do projeto, que substitui o carvão vegetal produzido do desmatamento das florestas: “A educação baseada na informação permite que as comunidades locais resolvam o problema e protejam suas florestas, tendo uma atividade alternativa”.

O comprometimento das populações locais nestas alternativas industriais, que podem converter-se também em uma fonte de renda para elas, já que os bloquetes podem ser vendidos com um preço atraente, é a melhor forma de proteger a natureza e o meio ambiente dos países africanos, que sofrem com a depredação de suas riquezas florestais e de sua biodiversidade.

O Projeto está sendo coordenado localmente por Virgínia Echevarria, membro do GAP, que é a encarregada de instruir na operação das máquinas, e por Serge Soiret, especialista em ecologia tropical e também correspondente do Projeto GAP na Costa do Marfim.

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional