Na década de 1980, trinta babuínos, da espécie Papio hamadryas, procedentes de Europa, foram doados para um Zoológico Uruguaio, num bairro residencial de Vila Dolores, em Montevideo.
Como não tinham espaço suficiente, foram enviados ao Parque Lecocq, onde já existiam 500 animais de 33 espécies diferentes em cativeiro.
Os babuínos foram colocados todos juntos num recinto, tipo jaula, de mais de 2.000 metros quadrados, onde tinham alguma arborização e um lago.
Sem controle algum da reprodução, em três décadas a população multiplicou-se quatro vezes e hoje tem entre 120 e 130 indivíduos, no mesmo espaço original. Os babuinos são hiperativos e acabaram com toda a vegetação, convertendo o recinto num deserto, comendo até as raízes da própria grama existente.
Agora as autoridades examinam o que fazer por esta falta de previsão e planejam seu traslado para algum local que os aceite.
É muito possível que esses infelizes terminem em laboratórios de tortura médica em algum país desenvolvido, que são os únicos que os aceitariam, onde vão morrer, devido às experiências médicas que praticarão neles.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Presidente Projeto GAP Internacional
Fonte: El Nuevo Herald (EUA)