Nova ferramenta Web facilita os esforços conjuntos para proteger grandes símios e combater a mudança climática
postado em 12 maio 2016

Uma ferramenta Web que combina mapas de valiosos estoques de carbono subterrâneos e da distribuição dos grandes primatas pela África e Ásia – tornando-se assim o mais forte argumento possível para a proteção de ambos – foi lançado em abril em Monrovia, Libéria, pelo Great Apes Survival Partnership (ONU/GRASP) e o Programa Colaborativo das Nações Unidas para a redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Programa UN-REDD).

O GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento foi apresentado na Reunião Regional do GRASP, na África Ocidental, que reuniu parceiros de nove países do Oeste Africano para discutir questões-chave de conservação na região.

O GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento foi projetado para identificar as áreas prioritárias para a implementação de projetos do REDD, considerando também os benefícios para a conservação dos grandes símios. Os mapas são projetados para ajudar os tomadores de decisão, especialistas em clima e organizações de conservação a ter acesso e cruzar os dados referentes a reservas de carbono e grandes primatas.

Achim Steiner, diretor executivo do Programa Ambiental da ONU (UNEP), disse que “os esforços de colaboração não são apenas imperativo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mas estão no cerne da Agenda 2030. Por isso, estou satisfeito pelo fato de dois programas globais que a UNEP suporta terem forças conjuntas para melhorar duas áreas de interesse vital, a conservação dos grandes primatas e a proteção da floresta”.

Harrison S. Karnwea, Diretor de Desenvolvimento Florestal da Libéria (FDA) chamou o GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento de um recurso importante.

“Isso vai nos ajudar muito aqui na Libéria”, disse ele. “Vai nos ajudar a determinar quais áreas são importantes e devem receber a nossa maior prioridade. Conservação é um grande recurso, e aplicá-lo cientificamente, desta forma, é muito inovador.”

O GRASP e a UN-REDD trabalharam com o Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva para desenvolver a ferramenta on-line, que pode ser acessada através do sistema Ape Populations, Environments and Surveys (A.P.E.S. – http://primatdbext.eva.mpg.de/redd/).

“É cada vez mais importante que os esforços de conservação trabalhem em conjunto, particularmente em áreas de interesse mútuo”, disse o coordenador do GRASP, Doug Cress. “Você não pode proteger grandes primatas na África ou na Ásia sem também proteger as florestas em que vivem, e este projeto faz um excelente trabalho de enfatizar a sobreposição. O GRASP e a UN-REDD têm uma série de prioridades comuns, e vamos intensificar ainda mais a nossa colaboração. ”

O GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento dá ênfase especial a áreas potenciais de corredores que poderiam integrar populações de grandes primatas fragmentadas e ameaçadas de extinção e que também têm o potencial para o reflorestamento.

Os estoques de carbono têm funções ecológicas essenciais e propiciam água e ar limpos. A perda desses estoques por meio de desenvolvimento agrícola, exploração madeireira e incêndios pode ser responsável por até 20 por cento das emissões globais de gases de efeito estufa. A fim de limitar os impactos das mudanças climáticas, será necessário reduzir as emissões do setor florestal.

Uma ferramenta Web que combina mapas de valiosos estoques de carbono subterrâneos e da distribuição dos grandes primatas pela África e Ásia – tornando-se assim o mais forte argumento possível para a proteção de ambos – foi lançado em abril em Monrovia, Libéria, pelo Great Apes Survival Partnership (ONU/GRASP) e o Programa Colaborativo das Nações Unidas para a redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Programa UN-REDD).

O GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento foi apresentado na Reunião Regional do GRASP, na África Ocidental, que reuniu parceiros de nove países do Oeste Africano para discutir questões-chave de conservação na região.

O GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento foi projetado para identificar as áreas prioritárias para a implementação de projetos do REDD, considerando também os benefícios para a conservação dos grandes símios. Os mapas são projetados para ajudar os tomadores de decisão, especialistas em clima e organizações de conservação a ter acesso e cruzar os dados referentes a reservas de carbono e grandes primatas.

Achim Steiner, diretor executivo do Programa Ambiental da ONU (UNEP), disse que “os esforços de colaboração não são apenas imperativo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mas estão no cerne da Agenda 2030. Por isso, estou satisfeito pelo fato de dois programas globais que a UNEP suporta terem forças conjuntas para melhorar duas áreas de interesse vital, a conservação dos grandes primatas e a proteção da floresta”.

Harrison S. Karnwea, Diretor de Desenvolvimento Florestal da Libéria (FDA) chamou o GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento de um recurso importante.

“Isso vai nos ajudar muito aqui na Libéria”, disse ele. “Vai nos ajudar a determinar quais áreas são importantes e devem receber a nossa maior prioridade. Conservação é um grande recurso, e aplicá-lo cientificamente, desta forma, é muito inovador.”

O GRASP e a UN-REDD trabalharam com o Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva para desenvolver a ferramenta on-line, que pode ser acessada através do sistema Ape Populations, Environments and Surveys (A.P.E.S. – http://primatdbext.eva.mpg.de/redd/).

“É cada vez mais importante que os esforços de conservação trabalhem em conjunto, particularmente em áreas de interesse mútuo”, disse o coordenador do GRASP, Doug Cress. “Você não pode proteger grandes primatas na África ou na Ásia sem também proteger as florestas em que vivem, e este projeto faz um excelente trabalho de enfatizar a sobreposição. O GRASP e a UN-REDD têm uma série de prioridades comuns, e vamos intensificar ainda mais a nossa colaboração. ”

O GRASP – REDD + Projeto de Mapeamento dá ênfase especial a áreas potenciais de corredores que poderiam integrar populações de grandes primatas fragmentadas e ameaçadas de extinção e que também têm o potencial para o reflorestamento.

Os estoques de carbono têm funções ecológicas essenciais e propiciam água e ar limpos. A perda desses estoques por meio de desenvolvimento agrícola, exploração madeireira e incêndios pode ser responsável por até 20 por cento das emissões globais de gases de efeito estufa. A fim de limitar os impactos das mudanças climáticas, será necessário reduzir as emissões do setor florestal.

Fonte: UN/GRASP – http://www.un-grasp.org/new-web-tool-facilitates-joint-efforts-to-protect-great-apes-and-fight-climate-change/