Nelson Mandela foi preso aos 44 anos e saiu da prisão aos 71. Na cela da prisão de Robben Island, onde mal podia esticar o seu corpo, “morou” durante 19 anos. Ele foi o comandante e o símbolo de luta do seu povo negro contra o Apartheid da dominação branca. Em 1994 foi eleito Presidente da África do Sul e em 1999 deixou o cargo sem tentar a reeleição.
Só existirá um Nelson Mandela. Emancipou o seu povo, porém, não a todos, porque ainda existem escravos em sua pátria, que ele não conhece. Se os conhecesse não o permitiria. Na sua aposentadoria, em seu modesto lar, iniciaria uma nova luta para erradicar do seu imenso país a humilhação da escravidão, que ele suportou por mais de 70 anos.
Esta denúncia é encaminhada para ele e aqueles que o seguem e o veneram como um santo:
Não muito longe de onde ele nasceu, na cidade do Cabo, existe um local onde se pratica a escravidão. Não mais de humanos negros. Apesar de também serem negros, eles não são considerados totalmente humanos por alguns, mas sim para nós: os primatas. No Monkey Town, um zoológico particular, dezenas de primatas, encabeçados por três chimpanzés jovens e fêmeas, vivem seu inferno astral. Escravizados por seus donos, que os exploram com visitações do público, bebem água de esgoto, comem ratos, dormem no chão e têm celas que competem com a que Mandela sofreu durante 19 anos de sua vida.
O Monkey Town, na cidade do Cabo, deve ser fechado e os primatas relocados para locais onde existem tratamentos decentes e onde não sejam mais escravos dos humanos.
Aqui mostramos imagens terríveis daquele inferno que está a poucos quilômetros de onde alguns jogos da Copa de Futebol serão celebrados.
Como repetia Mandela, em sua luta contra o Apartheid a todos os que tentavam justificar o regime: “ISSO NÃO ESTÁ CERTO …”
Dr. Pedro A Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional