No Great Ape Trust of Iowa existem dois grupos de grandes primatas: três orangotangos e sete bonobos. Eles são estudados em sua inteligência e em sua capacidade de comunicar-se através da linguagem. Ambos grupos estão separados em instalações diferentes.
Durante as inundações no Santuário durante a segunda quinzena de junho, especialmente a instalação onde moram os bonobos, foi muito atingida. Eles começaram a ficar nervosos com o aumento das águas, que penetraram em seus recintos. Aqui o treinamento na linguagem de sinais e de símbolos permitiu que os humanos, transmitissem à eles as informações passo a passo do que estava acontecendo e mantê-los calmos. O problema no grupo foi que quatro bonobos – Kanzi, Panbanisha, Myota e Nathan – adquiriram sua linguagem como as crianças humanas aprendem de seus pais, e se comunicam muito bem, porém os outros três bonobos – a matriarca Matata e seus filhos Elikya e Maisha – nunca foram treinados na linguagem, e foram usados como grupo de controle, para poder compará-los com os que se comunicavam.
Então na medida que os humanos lhes transmitiam informações do que estava acontecendo, eles passavam as informações aos que não se comunicavam, a fim de que entendessem, foram praticamente os tradutores dos não "falantes".
As águas que invadiram todo o Santuário, e as instalações administrativas, chegando parcialmente aos recintos dos primatas, alcançaram aproximadamente três metros de altura, o que só permitia a comunicação com o Santuário por barco, que ficou isolado do mundo externo.