PARQUE AQUÁTICO LORO PARQUE
O diretor do Projeto GAP na Espanha, Pedro Pozas Terrados, fez uma representação para as autoridades ambientais espanholas explicando os maus tratos a que são submetidos orcas e golfinhos no Loro Parque de Santa Cruz de Tenerife. Ele solicita que sejam inspecionadas as práticas e instalações desse local e que seja fechado por condições inadequadas para uso, devolvendo os animais à natureza.
A SEPRONA é o serviço de Proteção a Natureza da Guarda Civil espanhola e faz um trabalho parecido com a nossa Policia Ambiental. No extenso documento protocolado na SEPRONA, no dia 15 de maio passado, foram relacionadas todas as irregularidades daquele Parque Aquático, considerando que as orcas e os golfinhos nadam dezenas de quilômetros por dia em linha reta e mergulham a profundidade de até 500 metros. No parque são submetidos a viver em pequenas piscinas e a fazer trabalhos acrobáticos em troca de comida (peixes mortos), o que nunca seria feito em vida livre.
O comunicado do Projeto GAP da Espanha faz também um chamado a população para que não colabore com a existência desses “zoológicos aquáticos” e deixe de visitá-los, bem não participe de shows em que esses animais são apresentados.
Hoje já se discute em muitos países a utilidade desses parques aquáticos, que na realidade geram animais agressivos e estressados, uma vez que vivem fora do seu ambiente natural e são forçados a fazer trabalhos para os quais não estão motivados – e só realizam condicionados por causa da fome.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional