EXPLORAÇÃO ANIMAL
Uma necrópsia foi realizada para identificar a causa da morte.
07/03/2018 às 07:30
Por Redação
Após viver aprisionado durante 28 anos no Parque Ecológico de Americana, o hipopótamo Nino morreu. Uma necrópsia foi realizada por especialistas para identificar a causa da morte do animal.
O hipopótamo passou a ter perda de apetite há duas semanas. “Ele ficou em observação pelos veterinários do parque e, ao mesmo tempo, buscamos opiniões de outros veterinários e especialistas”, explicou a médica veterinária do zoológico Michelle Falcade Forti.
Neste período, o animal mostrou ter interesse apenas por alimentos mais macios. Por essa razão, foram oferecidos a ele tubérculos cozidos, como abóbora, batata doce e cenoura, e frutas de textura macia, como banana, mamão e melancia.
Além da mudança na alimentação, Nino foi também medicado. “Trabalhamos com medicamentos via oral, já que o couro duro dificulta medicações injetáveis, mas infelizmente veio a óbito”, afirmou o médico veterinário Everton dos Santos Cirino.
A expectativa de vida da espécie na natureza é de 40 anos. Entretanto, em cativeiro, Nino teve sua vida reduzida. O hipopótamo, que pesava 3,5 toneladas, tinha 30 anos. Seu filhote, Lulinha, de oito anos de idade, permanece aprisionado no mesmo zoológico.
Nota da Redação: zoológicos são prisões de inocentes que impedem que os animais tenham contato com a natureza e vivam em liberdade. Muitos deles nascem e morrem em zoológicos sem nunca sequer ter conhecido o próprio habitat. Tratados como objetos, animais silvestres são expostos ao público nesses locais. Explorados para entretenimento humano, eles são vistos como mera fonte de lucro para os proprietários destes parques que, por serem sustentados pelo dinheiro dos visitantes, devem ser completamente boicotados em um ato de defesa ao direito à liberdade dos animais.