Dois chimpanzés que moram na Áustria, através de seus protetores humanos, lutam para serem reconhecidos como pessoas e terem os direitos básicos garantidos em nossa sociedade humana.
Hiasl e Rosi são dois chimpanzés que chegaram à Áustria como bebês para serem usadas em experiências médicas, e foram capturados em Serra Leoa, na costa ocidental da África. O Santuário onde moravam, após a proibição de experiências médicas com primatas no país, faliu e ambos estão sem destino.
Ambos são humanizados, Hiasl gosta de pintar e adora relaxar frente a TV, gosta de massas, porém não de café. O custo de manutenção deles é de 5 mil euros por mês, que inclui alimentação e gastos médicos. Têm várias pessoas e instituições que desejam doar diretamente à eles, para que possam ser acomodados e tratados corretamente, porém como eles não são pessoas, não podem receber as contribuições.
O advogado da Ong Associação contra Fábrica de Animais, Eberhart Theuer, afirma “Nosso principal argumento é que Hiasl é uma pessoa e possui direitos legais básicos”, e acrescenta “O que queremos aqui é o direito pela vida, o direito de não ser torturado, o direito a liberdade, sob certas circunstâncias”. E finaliza “Não estamos falando do direito de votar.”
O advogado termina explicando “se conseguirmos declarar Hiasl uma pessoa, ele teria o direito de ser dono de uma propriedade. Assim, se as pessoas quisessem doar algo, ele teria o direito de recebê-lo.”
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1593494-EI8142,00.html