Os chimpanzés nunca esquecem nem quando odeiam, nem quando amam. Guga desde os cinco meses até os três anos e meio de idade teve uma única babá humana, a Meire. Ela teve que abandonar Guga há dois anos atrás por problemas pessoais, que incluiu a separação de seu casamento. Foi para o Paraná, onde seus pais moram e tentou reiniciar sua vida. Guga sentiu sua ausência muitas semanas, nós tentamos substituí-la na medida do possível, porém para os bebês órfãos, mãe e babá humana possivelmente não são substituíveis facilmente.
Meire nos fez uma breve visita no dia 7 de abril e Guga a reconheceu de imediato, e assim teve seus minutos de felicidade, revivendo com ela as brincadeiras que ambos fizeram durante vários anos. Agora Guga sabe que os humanos podem sumir um certo tempo, porém aqueles que os amam voltam algum dia para ao menos matar a saudade daqueles tempos que juntos, curtiram a vida.