Em uma demonstração de protesto, em 17 de outubro passado, ativistas do Greenpeace impediram o desembarque do Navio Guan He Kou no porto de Sagunto, na Espanha, que trazia madeira procedente da bacia do Congo, produzida ilegalmente. A madeira com destino à Espanha é da empresa de capital italiano Societé Industrielle de Mbang (SIM), com sede na República dos Camarões.
Em investigações feitas pelo Greenpeace sobre as atividades desta empresa durante 2005, se constatou a industrialização de madeira nobre africana muito acima da permitida por lei.
O Projeto PGS/ GAP denuncia, ao mesmo tempo, que a devastação da floresta africana e sua venda para Europa, é o maior agente de destruição da população de Grandes Primatas no continente africano, e solicita que esta denúncia seja discutida na agenda do Conselho de Agricultura da UE, que se reunirá entre os dias 24-25 de outubro.