POR Bruno Garattoni ATUALIZADO EM 07/12/2015
O National Institutes of Health (NIH), que reúne 5.200 cientistas e é o principal órgão de pesquisa do governo americano, anunciou que não irá mais fazer experiências em chimpanzés – e os últimos 50 animais serão libertados e enviados para santuários. Segundo o NIH, os chimpanzés estavam sendo mantidos como reserva de segurança, para a realização de testes de vacinas no caso do surgimento de alguma grande epidemia, que fosse classificada como “emergência de saúde pública”.
A medida é uma ação voluntária do governo, ou seja, não impede que empresas privadas mantenham e utilizem chimpanzés em testes científicos. Mas isso está sujeito a regras mais rígidas. Neste ano, os chimpanzés de cativeiro foram incluídos na lista de animais ameaçados de extinção – o que estabelece restrições a testes científicos. Os chimpanzés só podem ser utilizados em testes que “possam beneficiar a população de sua própria espécie”, ou seja, ficam proibidas experiências com medicamentos e vacinas para humanos.
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