Gorila chora seu filho morto/ GORILLA CRIES FOR HER DEAD SON
postado em 02 set 2008

NO ZOOLÓGICO ALEMÃO


A Gorila Gana, de 11 anos, mostra seu filho Cláudio, morto inesperadamente com 3 meses de idade, em um Zoológico em Muenster, norte da Alemanha. Ela tentou reiteradamente dar-lhe vida, movimentá-lo, até perceber que ele tinha ido para sempre.


A dor de Gana é dupla – segundo o Zoológico – um ano antes ela não aceitou sua primeira filha, Mary Zwo, de 6 semanas de idade.


Desta vez Gana não entregou o corpo de Cláudio, ficou com ele em sua costas, e andava com ele, para ver se ainda se movimentava.


A dor de uma mãe já foi presenciada em nosso Santuário duas vezes. Cinco anos atrás Lulu perdeu Victória, com uma semana de vida, e ficou 3 meses com o corpo dela, sem aceitar sua morte. Ela nunca conseguiu ficar com o bebê, dos vários que nasceram, e quando Victoria podia sê-lo, ela se foi. Jude, chimpanzé recém-chegada do Ceará, mais de um ano atrás, também perdeu seu bebê, uma semana após o nascimento. Ele também se foi, e ela ficou mais de um mês com ele, não aceitando a sua morte. Sua companheira Tatá, teve mais sorte, deu a luz semanas antes a Marcelino. Apesar de estar muito fraca, pelos maus tratos no Zôo particular de Fortaleza – ela sequer conseguia andar quando chegou – lutou para manter seu bebê, que pela primeira vez pôde criar.

A profundidade dos sentimentos dos Grandes Primata para seus filhos é extraordinária, e quando nos contam que a mãe não aceitou o bebê, em muitos casos, não acreditamos na história que se usou para justificar a infinidade de roubos de bebês pelos humanos que os exploravam.


Dr. Pedro A. Ynterian
Projeto GAP Internacional 


GORILLA CRIES FOR HER DEAD SON

AT A GERMAN ZOO


The gorilla Gana, 11 years old, shows his son Cláudio, who died unexpectedly when he was 3-month old, at a Zoo in Muenster, north of Germany. She tried repeatedly to bring his life back, moving him, until she noticed that he had gone forever.


According to the zoo, Gana is in double pain, because one year before she had not accepted the death of her first daughter, Mary Zwo, 6-week old.


This time Gana did not deliver Cláudio’s body. She kept him on her back, walking with him, with the hope that he would still move.


The pain of a mother has already been witnessed at our Sanctuaries twice. Five years ago Lulu lost Victória, with one week old, and kept her body for 3 months, not accepting her death. She had never been able to keep the babies she had already given birth before and Victoria, who was her hope, passed away. Jude, a chimpanzee who arrived from Ceará stare more than one year ago, has also lost her baby one week after the birth. Her partner Tatá had given birth to Marcelino some weeks before, despite being too weak for the mistreating she had gone through at a private zoo in Fortaleza. Jude, who was not even able to walk when she arrived, fought to keep her baby, who, for the first time, she would be able to raise. When he died, she stayed with more than one month, not accepting his death.


The depth of the feelings of the Great Primates for her children is extraordinary. When a person tells us that the mother did not accept the baby, most of the times we do not believe in the story told to justify the robbery of baby chimps committed by humans who explore them.


Dr. Pedro A. Ynterian
GAP Project International