CLARISSA THOMÉ / RIO – O ESTADO DE S. PAULO
28 Março 2015 | 16h 00
Zé Colmeia dá três passos para trás e três para a frente. Esfrega a cabeça na porta da jaula. E repete o movimento. O urso-pardo foi atração de circo até os 5 anos. Perdeu a função no dia em que atacou seu domador. Condenado a uma jaula de transporte de 2 m², viveu ali por mais cinco anos, alimentado com ração de cachorro, até ser resgatado. Estava subnutrido, cresceu bem menos do que o esperado para sua espécie – de pé, alcança 1,8 m, quando poderia chegar a 3.
Desde 2007 é um dos 2.400 bichos do RioZoo. Tratado com ansiolítico para diminuir a ansiedade, ganha melancias congeladas no verão e frutas embaladas para presente no Natal. Distrai-se catando alimentos que os tratadores espalham no recinto em que vive. Tudo para evitar seus movimentos repetitivos. Mas Zé Colmeia retoma o vaivém nos momentos de estresse, principalmente quando a jaula é cercada pela criançada barulhenta que tenta chamar a atenção do urso, ignorando os avisos de que ele está em tratamento.
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