Por Sarah Whitman
Diretora Associada GAP
Durante anos, centenas de Chimpanzés viveram em jaulas no desacreditado laboratório de análise de Primatas da Fundação Coulston em Alamogordo, Novo México. Como em outros laboratórios, estes chimpanzés foram submetidos a cirurgias desnecessárias, análises químicas, injeções virais e outras experiências biomédicas.
Hoje, os 266 Chimpanzés que permaneceram na Fundação Coulston estão livres, graças a uma série de eventos que causaram o seu fechamento em 16 de setembro de 2.002 e a transferência dos Chimpanzés para os cuidados da Dra. Carole Noon, chefe do Centro para Cuidado do Chimpanzé em Cativeiro. O acordo foi possível através da compra da instalação por $3,7 milhões de dólares – com fundos fornecidos pela Fundação Arcus – e um acordo que o Dr. Frederick Coulston “doaria” os Chimpanzés e os Primatas restantes à Dra. Noon.
O Projeto GAP, os Amigos da Washoe, a Liga Animal Doris Day, a Em Defesa de Animais, a Sociedade Anti-Vivisecção New England e a Fundação dos Direitos Animais da Flórida também forneceram apoio.
Nos anos recentes, a Fundação Coulston foi acusada de inúmeras infrações da Lei de Proteção aos Animais, incluindo a morte de 10 Chimpanzés e vários macacos. Após investir $40 milhões de dólares na instalação, os Institutos Nacionais de Saúde deixaram de financiar o laboratório em 2001, sugerindo aos banqueiros tomar as providências necessárias contra a Fundação Coulston.
A Dra. Noon já cuida de 25 chimpanzés – do projeto da NASA e da Força Aérea Americana – no Santuário dela em Fort Pierce, Flórida. Muitos daqueles Chimpanzés são descendentes do assim chamado “Chimpanzés do Espaço” e também foram usados em análises e pesquisas médicas.