Em defesa de nossos primos / EN DEFENSA DE NUESTROS PRIMOS / DEFENDING OUR COUSINS
postado em 15 out 2008

Reprodução de matéria publicada na Revista Horizonte Geográfico (Outubro 2008) – parte 1

http://www.horizontegeografico.com.br/revista/

http://www.edhorizonte.com.br/revista/index.php?acao=exibirSecao&obj=Site&secao[id_secao]=11&edicao[id_edicao]=47

EM DEFESA DOS NOSSOS PRIMOS

Todos os primatas devem ter assegurados os seus direitos à vida e à liberdade e ser protegidos contra tortura, maus-tratos e cativeiros degradantes. É isso o que prega o movimento protagonizado pelo GAP International (The Great Ape Project), entidade fundada há 14 anos e que chegou ao Brasil em 1999 pelas mãos do biólogo e empresário Pedro Ynterian. Por sua dedicação à causa, Ynterian foi eleito presidente da rede internacional, com filiais em sete países, além do Brasil, onde a ONG recebe o nome de Grupo de Apoio aos Primatas. Sua missão, entre outras, é lutar pela proteção dos primatas ameaçados de extinção e por leis que proíbam o comércio internacional e a caça. Nos países em que essas leis não são respeitadas, geralmente na África e no Sudeste Asiático, fêmeas são mortas e seus filhos vendidos como animais de estimação, atrações de circo ou cobaias de laboratório.


Nos quatro santuários filiados ao GAP Brasil – Sorocaba, Vargem Grande Paulista e Ibiúna, em São Paulo; e Curitiba, Paraná – vivem hoje 74 chimpanzés. Esses espaços são grandes áreas nas quais os animais recebem acompanhamento, tratamento veterinário, nutricional e psicológico, reaprendendo a viver em bando, a se exercitar e a voltar a sentir um pouco do que os humanos lhes roubaram: a liberdade.

Ynterian reuniu em livro o trabalho da equipe brasileira do GAP, que se juntou àquele realizado nos Estados Unidos por voluntários americanos, e as impressões de autoridades mundiais nas áreas de primatologia, bioética, biologia e psicologia. Entre eles, a inglesa Jane Goodall, conhecida por seu trabalho em defesa dos primatas na África. Na página seguinte, em entrevista exclusiva a HORIZONTE GEOGRÁFICO, o empresário fala sobre sua nomeação, as prioridades de sua gestão à frente do comitê diretivo da entidade e as dificuldades que já enfrentou na defesa de chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos.

Artículo publicado en Revista Horizonte Geográfico (Octubre 2008) – part 1


EN DEFENSA DE NUESTROS PRIMOS

Todos los primatas deben tener asegurados sus derechos a la vida, a la libertad y a ser protegidos contra la tortura, los malos tratos y los cautiverios degradantes. Es eso que manifiesta el movimiento protegonizado por el GAP Internacional (The Great Ape Project), entidad fundada hace 14 años y que llegó al Brasil en 1999, por las manos del biologo y empresario Pedro Ynterian. Por su dedicación a la causa, Ynterian fue electo Presidente de la red internacional, con filiales en siete paises, además de Brasil, donde la ONG recibe el nombre de Grupo de Apoyo a los Primatas. Su misión, entre otras, es luchar por los primatas amenazados de extinción y por leyes que prohiban el comercio internacional y la caza. En los paises que esas leyes no son respetadas, generalmente Africa y el Sureste Asiatico, hembras son muertas y sus hijos vendidos como animales de estimación, para atracción de circos o como animales de laboratorio.


En los cuatro santuarios afiliados al GAP Brasil – Sorocaba, Vargem Grande Paulista e Ibiuna, en S. Paulo, y Curitiba, en Parana – viven hoy 74 chimpancés. Eses espacios son grandes areas en las cuales los animales reciben acompañamiento, tratamiento medico, nutricional y psicologico, reaprendiendo a vivir en grupos, se ejercitar y regresar a sentir un poco de lo que los humanos le robaron: la libertad.


Ynterian reunió en un libro el trabajo del grupo brasilero del GAP, que se juntó a aquel realizado en los Estados Unidos por voluntarios americanos, y las impresiones de las autoridades mundiales en las areas de primatologia, bioetica, biologia e psicologia. Entre ellas, la inglesa Jane Goodall, conocida por su trabajo en defensa de los primatas en Africa. En la pagina siguiente, en entrevista exclusiva a Horizonte Geográfico, el empresario habla de su elección, las prioridades de su gestión al frente del Comité Directivo de la entidad y las dificultades que ya enfrentó en defensa de los chimpancés, bonobos, gorilas y orangutanes.

Article published at Geographical Horizon Magazine (October 2008) – part 1


Defending our cousins

All the primates should have their rights to life, freedom and protection against torture, mistreating and degrading captivity ensured. This is the main value defended by the movement called GAP International (The Great Ape Project), organization founded 14 years ago that arrived in Brazil in 1999, through the biologist and businessman Pedro Ynterian. Due to his dedication to the cause, Ynterian has been elected president of the international network, which has branches in seven countries, apart from Brazil (here GAP is called Primates Support Group). Its mission, among others, is to fight for the protection of primates threatened to extinction and for legislation that forbid international trade and hunting. In the countries where the laws are not respected, mostly in Africa and Southeast Asia, females are killed and their sons are sold as pets, circus attraction or to be used in lab experience.

Today 74 chimpanzees live in the four sanctuaries affiliated to GAP BrazilSorocaba, Vargem Grande Paulista and Ibiúna, in São Paulo; and Curitiba, Paraná state. The sanctuaries are great areas in which the animals are closely accompanied and receive veterinary, nutritional and psychological treatment, relearning to live in group, to exercise and feeling again a little bit of what humans stolen from them: freedom.

Ynterian wrote a book about the work of the Brazilian team from GAP, which reinforced the work developed at
United States by volunteers of that country, and included the opinions of world authorities in primatology, bioethics, biology and psychology. Among them Jane Goodall, british primatologist known for her work in defense of primates in Africa. In the next page, in a exclusive interview to GEOGRAPHIC HORIZON, the businessman talks about his nomination, the priority of his management as the leader of the directive committee of the organization and the difficulties that he has already come against while defending chimpanzees, bonobos, gorillas and orangutans.