Um documentário que pode ganhar até um Oscar neste ano mostra os maus tratos e a exploração que os animais aquáticos padecem no conhecido Seaworld, da Flórida. Desta vez, a imagem do Seaworld será profundamente abalada, e talvez não resista ao rechaço do público e termine fechando as portas.
Os próprios empregados do Parque Aquático abordaram os realizadores do documentário e confessaram: “se você soubesse a metade do que nós sabemos, o parque já estaria fechado.”
O documentário, com um orçamento modesto, sob o título Blackfish, já foi exibido pela CNN e arrecadou em suas exibições mais de 2 milhões de dólares. A idealizadora do filme, Gabriela Cowperthwaite, filha de pais brasileiros, revelou que o que a motivou a fazer o documentário foi a morte da treinadora Dawn Bracheau em 2010, pela baleia Tilikum, que a arrastou pelos cabelos para o fundo da piscina e lá ela morreu.
No início Gabriela estava receosa do êxito de sua missão, mas quando os ex-treinadores aceitaram falar e ceder imagens, nesse momento “soube que já tinha o filme”.
“Quando você vai ao Seaworld, não vê orcas, mas cópias. Elas descansam e se mantém no fundo das piscinas. Um comportamento muito diferente das orcas dos oceanos. As baleias do Seaworld são como robôs treinados.” “São animais tristes”, afirmou Gabriela. E continuou: “não quero traumatizar o público. Quero levar Blackfish para as escolas e apresentá-lo a uma geração que vai descobrir o Seaworld. É importante que saibam a verdade.”
Porém, Seaworld não é o único, talvez seja o mais conhecido. Há Zoológicos Aquáticos em várias partes do mundo, como o Loro Parque na Espanha, motivo de várias denúncias similares e até piores.
A verdade que agora está sendo mostrada, fria e crua, possivelmente levará ao fim daqueles zoológicos, que são apenas centros de tortura animal.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional
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