Denúncia caluniosa contra o GAP se encerra
postado em 10 dez 2010

No dia 9 de dezembro comparecemos ao Ministério Público de Sorocaba, para dar o nosso depoimento a respeito da denúncia caluniosa feita pela União Brasileira de Circos Itinerantes (UBCI) contra o Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, outras entidades e pessoas e, em especial, contra mim.

O Ministério Público já tinha visitado o Santuário no dia 28 de outubro passado, a fim de investigar a denuncia caluniosa, junto com a Polícia Ambiental. Ambos verificaram que lá não existe “um laboratório secreto subterrâneo para fazer experiências médicas com os chimpanzés”, nem que vendíamos animais.

Agora o processo foi encerrado pelo Ministério Público de Sorocaba, que divulgou um comunicado de imprensa ontem mesmo (veja aqui), ratificando que nada tinha sido achado de irregular e o laboratório secreto era uma fantasia na cabeça de donos de circos, que tentaram vingar-se porque perderam animais pelos maus tratos que praticavam  contra eles.

A União Brasileira de Circos Itinerantes, que emprestou seu nome para essa denúncia caluniosa – gerada pela família dona do circo Le Cirque, que perdeu todos os animais na operação Arca de Noé, realizada pelo Ibama e Ministério Público do D.F. em Brasília dois anos atrás – é uma das várias organizações que faz lobby em Brasília, junto ao Ministério da Cultura, para conseguir verbas federais para seus projetos.

Uma vez mais os Circos com Animais perderam outra batalha, talvez a última de sua luta para manter os animais sob seu domínio e explorá-los como uma fonte de renda. A sociedade brasileira já chegou ao convencimento de que CIRCO LEGAL É CIRCO SEM ANIMAIL e aqueles que ainda usam os animais, machucando-os em todo sentido, têm seus dias contados: ninguém mais vai assistir os seus espetáculos deprimentes!

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

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