DUAS CHIMPANZÉS DA BOLÍVIA CHEGAM AO BRASIL
No dia 18 de fevereiro às 14:00 horas, chegaram da Bolívia dois chimpanzés fêmeas, que provocaram uma acirrada controvérsia no município da capital boliviana de La Paz.
Quenne e Francis têm mais de 30 anos de idade e ficaram sete anos no Zoológico Municipal de Mallasa (Vesty Pakos), que depende do Município de La Paz. Outros 3 chimpanzés que juntos chegaram do zoológico norte-americano Cheyenne Mountain Zoological Park, no Colorado, incluindo um bebê chimpanzé nascido na Bolívia, morreram no Zoológico Boliviano meses antes. A causa da morte desses chimpanzés é de origem desconhecida, além de constatar-se uma à agressão que um veterinário sofreu por estes chimpanzés fêmeas, remanescentes do grupo; tudo isso gerou um debate intenso entre as forças políticas que dominam a Câmara Municipal de La Paz; um grupo queria sacrificá-las e outro queria mantê-las com vida.
O Projeto GAP Mundial, que defende os Grandes Primatas no mundo e o respeito aos seus direitos básicos como o direito à vida, foi acionado e um representante do GAP Brasil foi a La Paz, e estabeleceu um diálogo com todas as forças políticas do Município de La Paz. O GAP Brasil que possui um Santuário, na região de Sorocaba, São Paulo, com 22 chimpanzés e outros primatas, ofereceu abrigo para ambos chimpanzés. Após vários meses de negociações e trâmites burocráticos, foi autorizado pelos órgãos competentes o devido traslado dos chimpanzés para o Brasil.
Um veterinário brasileiro foi a La Paz, no dia 16 passado, para anestesiar os chimpanzés, colocá-los na gaiola de transporte e acompanhá-los junto com um veterinário do Município de La Paz, na viagem aérea com destino ao Aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Várias organizações de defesa dos animais no mundo interviram em todo este processo com o fim de conseguir evitar a morte desses chimpanzés, e essas organizações como o Projeto GAP consideram uma vitória importante na luta pela preservação de nossos parentes mais próximos no reino animal, que estão sendo exterminados de forma acelerada em seus países de origem, no Continente Africano.
Maiores informações através do telefone (11)5564-9595 com Adelina ou com Dr. Pedro Ynterian no celular (11)9645-0936.