Em um processo que data quase dois anos, aberto pelo Ministério Público de Santa Catarina por maus tratos, o Circo Di Roma perdeu a guarda de duas elefantas asiáticas, de 40 anos, e três leões africanos, um com 12 anos e outros dois com oito anos. Os animais foram destinados ao Zoológico de Pomerode, no mesmo Estado.
O processo se iniciou quando a Justiça declarou o dono do Circo, Victor Roberto Robattini, como fiel depositário, e foi obrigado a informar todos os meses à Justiça o estado dos animais. Como o dono deixou de fazê-lo, foi decretada a sua prisão ou a entrega dos animais, o que foi realizado.
Segundo a reportagem do Diário Catarinense do dia 09 de novembro, a Bióloga do IBAMA de Florianópolis, Edineia Correia declarou “os animais foram introduzidos no país sem licença. Devem ter entrado de forma ilegal. Além disso, eram mantidos em condições precárias de saúde, segurança e alimentação”. O Biólogo responsável pelo Zôo de Pomerode, Cláudio Maas, explica que “os resultados dos exames laboratoriais deverão estar prontos em 10 dias, para saber a exata situação do estado de saúde”.
Segundo o Diário, a Gerente Administrativa do Circo, Érika Robattini, alegou que todas as denúncias são falsas, e o Circo que tem sua sede em Ribeirão Preto, contratou um novo advogado, a fim de tentar reverter à ação da Justiça.