Dias atrás, um grupo de jovens ativistas que luta pelos direitos dos animais invadiu um criadouro de chinchilas, na periferia de São Paulo, e libertou um grupo delas, das milhares lá existentes para serem abatidas e sua pele ser usada em casacos para humanos.
A Chinchila é um animal pequeno e delicado, a maioria não a conhece; porém, 15 anos atrás, tivemos um grupo delas e pudemos apreciar a monstruosidade que representa essa indústria absurda construída, que assassina milhares de seres que têm tantos direitos como nós – de viver em paz e respeitados no Planeta.
Além de mostrar para a sociedade a barbaridade que se cometia com uma espécie meiga e delicada, que nunca fez mal a humanidade, a ação dos jovens ativistas tinha o propósito de chamar a atenção sobre o PL n° 616/ 11, de autoria do Deputado Feliciano Filho (PEN), que aguardava assinatura do Governador do Estado de São Paulo para ser oficializado.
O Governador Geraldo Alckmin, sensibilizado ante o massacre que significa continuar, no Século XXI, sacrificando animais silvestres, para abrigar humanos, que têm outras formas de se agasalhar, sancionou o PL n° 616/11, que o converte na Lei 15.566/14, sendo o Estado de São Paulo um exemplo para o Brasil e para o Mundo na Proteção Animal.
Os que viviam às custas dos sofrimentos das Chinchilas e de outros animais, como sempre, colocaram o “desemprego de humanos” como a consequência nefasta da medida. Matar animais silvestres inocentes não justifica criar um único emprego humano!
Os criadouros de Chinchila têm milhares de seres ainda em seu poder. As autoridades devem proteger essas vidas de serem massacradas ou transferi-las para outras localidades onde a Lei não se aplica.
Os que torturam e matam animais silvestres inocentes não podem continuar na impunidade.
Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional
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