Brincando com o perigo
postado em 25 fev 2010

MORTE NO SEAWORLD

“Eu falei para eles que isso ia acontecer. Animais felizes não matam seus treinadores". Essa declaração é de Russ Rector, um treinador de golfinhos de Fort Lauderdale, Flórida, que se converteu em um defensor destes animais marinhos.

Ele alertou por escrito ao SeaWorld, em Orlando, do risco que corriam mantendo Tilikum, uma baleia macho de 6 toneladas e mais de 7 metros de comprimento, no show do parque. Estes mamíferos marinhos são muito inteligentes. E para seres que vivem em sociedade, mantê-los anos a fio em grandes tanques de água, sem poder socializar-se com sua espécie, nadar em grandes profundidades e extensões, cria um estresse que termina em tragédia.

A treinadora Dawn Brancheau era das mais experientes em atividades e em minutos foi afogada por Tilikum, sem uma justificativa clara.

Os seres humanos continuam insistindo em brincar com o perigo, domando, treinando e abusando de animais selvagens, que não podem nem devem ser domesticados e devem viver em sua comunidade de iguais. Os casos recentes de ataques de chimpanzés, ursos, felinos, com consequências trágicas, provam que é necessário proibir de uma vez por todas estes espetáculos com animais selvagens, que não nasceram nem existem para divertimento dos humanos.

Fonte:
www.miamiherald.com/2010/02/24/1498900/death-reopens-killer-whale-debate.html

Dr. Pedro A Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional