Bolívia é o primeiro país no mundo a abolir animais selvagens ou domésticos de circos
Bolívia é o primeiro país no mundo a abolir animais selvagens ou domésticos de circos
postado em09jul2009
O Presidente da Bolívia, Evo Morales, aprovou no dia 2 de julho uma lei que acaba com o uso de animais domésticos ou selvagens em circos ambulantes. Depois de ter sido aprovada em Congresso, a proposta passou o último teste, no qual se esperava a assinatura do Presidente, e aguarda agora publicação oficial, que será feita dentro das próximas semanas.
Esta é a primeira lei nacional que bane o uso tanto de animais domésticos e selvagens em circos no mundo. Até agora, leis similares proibindo animais em circos já foram aprovadas na Áustria, Costa Rica, Finlândia e Dinamarca, mas estas só proíbem o uso de animais selvagens ou espécies específicas.
A nova lei se baseia no fato de que as condições impostas aos animais e o confinamento são atos de crueldade. Os circos terão um ano para adaptar seus espetáculos para números somente com artistas e nesse período o Governo irá regulamentar sanções de apreensão e pecuniárias para os casos de desrespeito à lei.
Bonobos são os únicos grandes primatas, incluindo humanos, que não matam outros de sua espécie
Um estudo recente realizado com bonobos por uma equipe internacional revela uma questão interessante: O comportamento “efeito do inimigo comum”, fenômeno no qual nos unimos a outros por causa de um oponente ou problema compartilhado, é exibido pelos bonobos de uma forma característica.
Chimpanzés se saem melhor em testes difíceis quando há uma plateia observando
Estudo descobre que “efeito do espectador” não é exclusivo dos humanos e pode ter evoluído antes entre os primatas. Cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, colocaram a questão à prova com seis chimpanzés, que foram testados em experimentos simples, nos quais deveriam apertar números numa tela.
Por décadas, Achille, 50 anos, viveu sozinho em condições deploráveis em uma jaula de circo apertada. Mas dias melhores podem estar por vir para o chimpanzé e outros grandes primatas na Espanha, por conta de um projeto de lei pioneiro para fortalecer as leis de proteção ao seu bem-estar.
26 chimpanzés permanecem aprisionados na Instalação de Primatas de Alamogordo (EUA), onde sofreram anos de experimentação cruel. Embora o Instituto Nacional de Saúde tenha encerrado a pesquisa invasiva em chimpanzés há quase uma década, esses sobreviventes ainda não experimentaram a paz e o santuário que merecem.
Chimpanzés conversam como humanos, aponta novo estudo
O estudo, que é resultado da análise de conversas de vários grupos de chimpanzés na natureza na África por mais de 15 anos, atesta que nossos parentes evolutivos também realizam alternância rápida de turnos em suas conversas, principalmente envolvendo gestos.
Katai e Sansão: orangotangos em cativeiro no Brasil
A orangotango Katai é a única residente da espécie em um santuário no Brasil. Sansão vive sozinho no zoo de SP. Uma ação judicial pede a transferência de Sansão para o santuário, visando a melhoria da qualidade de vida de…
Katai é uma orangotango fêmea. Nasceu em 1985 em um zoológico alemão e é híbrida Sumatra/Bornéu. Desde 2010 é uma das residentes do Santuário de Grandes Primatas do Instituto Anami, no Paraná.
Ao longo de sua vida no circo, Lucy deu à luz vários filhos, mas não teve chance de ser mãe. Os bebês eram retirados no nascimento, provavelmente para serem comercializados.
Lucy é uma fêmea dócil e muito zelosa com seus filhos. Durante sua vida no circo, ela teve vários filhotes, mas nenhuma oportunidade de criá-los, pois eles eram retirados dela no mesmo dia em que nasciam. Com sua chegada no Anami essa realidade mudou. Lucy pode criar Noel, seu filho mais novo.
"Johny foi o começo de tudo, de uma luta que jamais morrerá". O casal Starostik cuidou de um bebê chimp rejeitado ao nascer em um zoo e criou um local adequado para o bem-estar em cativeiro.
Nascido em um zoológico em 20 de maio de 2000, Johny foi rejeitado pela mãe. Aos cinco meses foi recebido pelo casal Starostik, vivendo com eles em sua casa até completar um ano de idade, pois precisava de cuidados especiais como mamadeira a cada duas horas.