Depois de trabalharem por vários anos no Circo Mágico Moscou, o leão Zeus, a tigresa Chitara, a ursa Fofa e o babuíno Babu se aposentaram e ganharam a paz que merecem. No início do ano passado os animais passaram a morar temporariamente em instalações do santuário do GAP de Vargem Grande Paulista e agora em janeiro foram finalmente transferidos para suas casas definitivas no santuário do projeto em Sorocaba (interior de SP), em recintos construídos especialmente para eles.
A decisão de deixar os animais aos cuidados do GAP foi parte de um acordo entre a ONG e o circo iniciado em 2007. Primeiramente o circo aposentou Judy, uma chimpanzé fêmea que foi alocada no santuário de Vargem Grande Paulista. E depois entregou os outros animais.
Como os dos chimpanzés, os recintos destes animais seguem os mais altos padrões para vida em cativeiro. As instalações foram construídas após pesquisas das possibilidades de enriquecimento ambiental. No recinto da ursa, por exemplo, há uma toca quase subterrânea, uma piscina e um tablado de madeira. O da tigresa também conta com uma piscina. Já o babuíno está num recinto rodeado por outros de sua espécie e em breve receberá uma nova companhia.
Todos os recintos são bem maiores que o exigido pela legislação ambiental brasileira – o da ursa, por exemplo, tem 940m2 e o do leão, 470m2 – e possibilitam o contato visual com o exterior através de janelas e vidros. O GAP espera que estes recintos sirvam de modelo, o que já acontece com as instalações construídas para os 74 chimpanzés que vivem atualmente nos quatro santuários afiliados ao projeto no Brasil.
Circos sem animais: A “aposentadoria” destes animais de circo também serve de alerta e reforça a importância de se colocar fim ao uso de chimpanzés, leões, elefantes, ursos, entre outros, em espetáculos circenses, por conta de situações de maus-tratos e condições que comprometem o bem-estar dos animais. Um Projeto de Lei que propõe a proibição de circos com animais em todo o território nacional está tramitando no Congresso Nacional e sua aprovação pode acontecer a qualquer momento. O GAP apóia a iniciativa e reitera: circo sem animal é mais legal!
Mais informações:
Jaqueline B. Ramos (Gerente de Comunicação Grupo de Apoio aos Primatas – GAP Brasil / Internacional)
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