A vida selvagem: voltando à essência
postado em 18 abr 2017

A exposição com este título, será exibida na Biblioteca Lope Vega de Tres Cantos (Madrid), a partir do dia 8 até o 30 de maio de 2017. O seu autor, Pedro Pozas Terrados “Nemo” é naturalista, escritor, pesquisador, ambientalista, convencido animalesco e vizinho de Tres Cantos.

Durante suas viagens e seus trabalhos, tem feito muitos desenhos de animais, que o ajudaram a entender e estudar esses companheiros que vivem com a gente. Os desenhos apresentados, foram plasmados em folhas e cadernos de campo, realizados durante estes anos, como defensor da igualdade entre as espécies.

“Traçando as características dos seres vivos e, traduzir timidamente em cadernos ou folhas em branco, fazem você se sentir parte de suas vidas, dos seus sacrifícios pela sobrevivência, das suas dificuldades de viver em seus ecossistemas, que estão sendo destruídos pelos seres humanos. Você sente empatia e dor, porque todos eles estão desaparecendo ante o assédio exterminador dos seres humanos, na chamada sexta extinção. Eu queria que, o desenho seja o reflexo da defesa da biodiversidade do planeta”. Esta é a mensagem que nos quer deixar o autor desta exposição, ao mostrar seus desenhos.

A exposição, é complementada com objetos de várias culturas indígenas do Brasil, México e Paraguai. A importância na defesa dos povos indígenas do mundo, há de ser um fator chave no direito internacional. Eles são os guardiões do planeta, os defensores da vida e, ainda assim, eles estão sendo assassinados, expulsos de suas terras, exterminando a sabedoria milenar, às custas de fazer avançar o progresso mal-entendido e equivocado. Os objetos indígenas, apresentados nesta exposição, são um tributo à fluidez da vida, em contacto com a Mãe Terra, à vida que abre os nossos olhos, para retornar à essência de onde viemos.

Haverá um canto junto a exposição, onde será projetado de forma continuada, um documental de 15 minutos, sobre a destruição de florestas na Indonésia, pela monocultura do Óleo da Palma e suas consequências graves, para os ecossistemas tropicais e, um carrossel de fotografias, dos desenhos realizados nos cadernos de campo.

GRANDES PRIMATAS, PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

Quarta – feira, 17 de maio
Biblioteca Lope de Vega (19 horas)
PALESTRA: Grandes Primatas, Património da Humanidade
POR: Pedro Pozas Terrados

O diretor executivo e coordenador do Projeto de Grandes Primatas na Espanha, e presidente internacional do Great Ape Project;, da mesma organização, Pedro Pozas, vai falar sobre a luta que é realizada pelos direitos dos Grandes Primatas, a importância que estes animais têm, dentro do nosso mundo e o que nós podemos fazer, para a defesa da igualdade entre todos os seres vivos do planeta Terra.

Por causa de todos os argumentos apresentados, muitos cientistas e acadêmicos, apoiam a iniciativa do Great Ape Project, para que a UNESCO declare aos Grandes Primatas, como “Patrimônio da Humanidade” (que não quer dizer ter ou possuir, tudo o contrário, proteger), entre eles, o Codiretor de Atapuerca e Prêmio Príncipe das Asturias, José Maria Bermúdez de Castro. Os Grandes Primatas, Hominídeos não Humanos, têm o direito de fazer parte da própria história da humanidade e, juntos, ficamos orgulhosos de termos o mesmo ancestral comum.

Duração: 60 min.
Nota: atividade aberta e gratuita. Capacidade limitada.