A Elefanta MADU MORRE ELETROCUTADA no Empreendimento
postado em 17 jul 2003

A Elefanta MADU, que durante anos, era propriedade do Circo Di Napoli, foi vendida para BETO CARRERO, quando a Juíza a devolveu ao Circo, de onde havia sido tirada por força policial, através de uma ação do Ministério Público de São Paulo, há mais de um ano, por maus-tratos.
O Circo Di Napoli conseguiu a posse da MADU de volta, que tinha ido para o Paraíso das Aves, assim como os outros animais, incluindo 02 chimpanzés e 03 ursos que vieram para nosso Santuário, alegando que esses animais só poderiam viver no Circo, já que estavam acostumados com os tratadores deles. Pouco tempo depois que os receberam de volta, os venderam para diversos outros Circos, indo para BETO CARRERO a MADU e a chimpanzé Dolores, de 06 anos, irmã da Samantha, que mora em nosso Santuário.

A informação que tem se filtrado através de uma rígida censura imposta por BETO CARRERO a todos seus funcionários, para abafar a morte junto ao público é que MADU se perturbava muito com trovões e temporais, tendo que ser mantida em lugar coberto quando isso acontecia, foi deixada a céu aberto, em uma cerca elétrica, acorrentada, durante um temporal. A MADU apavorou-se, tentou fugir e a corrente terminou enrolada na cerca elétrica, dando múltiplos choques nela, ocasionando sua morte.

A MADU era um símbolo para várias ONG’s que lutavam no Brasil para erradicar os Animais dos Circos , e existia uma longa história de denúncias dos maus-tratos contra ela. A negligência que aconteceu no empreendimento de BETO CARRERO é um exemplo de porque todos os animais exóticos devem ser eliminados desses lugares, e elementos como BETO CARRERO, que se dedicam a explorar os mesmos, condenados pela sociedade como inimigos da Natureza e da Biodiversidade.